sábado, 12 de março de 2011

Portas

Muito além da porta
(Úrsula A. Vairo Maia)

Se eu não tivesse aberto a porta

Para você entrar

Seria como uma borboleta semi-morta

De asas partidas

Sem poder voar

Você chegou de modo sorrateiro

Trouxe no peito um amor flecheiro

Cravou em mim

A estaca da paixão

Enebriante e pontiaguda sensação

Além da porta, escancarei janelas

Se essa paixão deixou sequelas

Tanto faz

Majestoso vôo alcei

Caí no pântano do meu desejo

Em braçadas me debati, suspirei

Amei o mais que pude

Ofegante... lavei-me nas águas do meu açude



























































































































































































































































Foto
s: Google imagens

Poesia: Site de poesias

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